Filme: O Quarto Poder
Lançamento : 07 de novembro de 1997 (EUA)
Direção: Constantin Costa-Gavras
Duração: 114 minutos
Música Composta por: Thomas Newman
Lançamento em DVD: 31 de março de 1998
Hoje o Design da Diversidade trás 4 resenhas sobre o filme O Quarto Poder, o ponto de vista de cada blogueira sobre a história do filme.
Resenha 1 por Fernanda Mendes
O filme começa quando Sam Baily, interpretado por John Travolta, que estando totalmente desesperado por ter perdido seu emprego em um museu, resolve ameaçar sua ex chefe com uma espingarda. A ex-chefe de Sam por outro lado, não da atenção as ameaças, fazendo com que Sam perca o controle e acabe baleando outro funcionário do museu. E é ai que entra o repórter Max Brackett (Dustin Hoffman), ele vê em Sam e seu desequilíbrio emocional, a oportunidade perfeita de conseguir uma reportagem que o fará subir na carreira. A partir dai começa uma inteligente estratégia de manipulação por parte de Max, ele literalmente ajuda Sam a fazer as pessoas do museu reféns (incluindo crianças), mas sem fazer com que ele parecesse o vilão da história. A mídia manipula tanto a história que a população acaba sentindo pena de Sam, o vendo como um coitado que só esta fazendo isso porque perdeu o emprego e não como um desequilibrado que mantém crianças reféns na mira de uma arma. A sede de Max por audiência, o faz influenciar cada vez mais a cabeça de Sam o deixando mais perturbado a cada momento que passa. A situação sai tanto do controle que Sam liberta os reféns mas acaba se suicidando e explodindo o museu. No fim até Max percebe, a mídia pode influenciar e manipular tanto uma população que causou até a morte de um homem.
Resenha 2 por Maria Gabrielle
O filme conta a história de Sam Baily, um ex-segurança de um museu prestes a falir. Um dia ele volta para o museu carregando uma sacola com uma espingarda e quilos de dinamite, com o intuito de assustar a dona do museu e conseguir seu emprego de volta, mas acaba baleando o ex-companheiro de vigilância do museu e fazendo pessoas de refém, incluindo crianças. Max Brackett, um jornalista decadente acaba se tornando um dos reféns, e ele vê isso como uma grande oportunidade de se promover.
O filme enfatiza a manipulação jornalistica, presente em vários pontos do filme.O primeiro ponto temos Laurie, uma estagiária que segue tão bem as coordenadas de Max que ao longo do filme se mostra uma jornalista séria em mostrar apenas o que da audiência e não a verdade da notícia. Max tenta ter sempre exclusividade sobre a notícia, fazendo com que Sam seja visto como um cidadão inocente, enquanto outros jornalistas buscam em todos os lugares informações(entrevistando com sua mulher, pais, antigos professores e até mesmo pessoas que se dizem "amigos") que denigrem Sam.
Sam passa de racista, a refém, de lunático a herói, tendo sua história sempre manipulada. O filme acaba com um final trágico, onde Sam acaba por cometer suicídio e max abalado, acusando que a mídia o matou(incluindo ele mesmo), fazendo com que nós nos questionemos: até que ponto a mídia pode ter liberdade em suas notícias? e até que ponto devemos acreditar nela?
Resenha 3 por Fagna Gabrielle
A influência esta em tudo como já disse em outras postagens ,tudo nesse mundo nos influencia como na moda as criticas são contantes nós seguimos de acordo com a mídia e que tudo pode acontecer não ao nosso planejado ,e algumas pessoas não ligam para outros, e sim em si próprio.E tudo acontece ao poder dos outros, a inveja e tão grande que de acordo as pessoas que andamos e o poder nos dar direito de escolha que somos influenciados ou não. E no filme em questão diz exatamente isso nas entre linhas. O filme mostra como a televisão a mídia em questão trata como "O QUARTO PODER" tem uma influencia muito grande tanto no publico como as pessoas ao seu redor e que ela faz de tudo pra ser como ela quer e nos faz de fantoches esquecendo de tudo e só pensando no poder em questão. A população e facilmente influenciada pela mídia principalmente relacionadas a novelas etc. Em todos os momentos sofremos influencias de diverso tipos. A televisão ,a internet,a radio e mais diversos meios de comunicação querem nos influenciar adquirir algo,a pensar de determinada maneira sentir vontade de alguma coisa etc. A mídia faz uma lavagem cerebral de uma maneira que acabamos fazendo o que ela que.
Resenha 4 por Natalia Santos
O filme aborda um repórter de televisão (Max Bracket), que está totalmente descaído em sua profissão e está fazendo uma matéria sem muita importância em um museu. De repente ele testemunha um ex segurança do museu (Sam Baily) frustrado e confuso, sem intenções de fazer mal, com uma espingarda e uma bolsa de dinamites ameaçando a dona do museu a fim de ter seu emprego de volta. Ela nem um pouco intimidada com a atitude de Sam, não dá o braço a torcer, então ele se irrita e acidentalmente atira no ex companheiro de trabalho do museu. E neste ocorrido todo também há crianças junto de sua professora que acabam se tornando reféns junto a dona do museu e do repórter.
Se deparando com tudo isso, Max vê uma grande oportunidade de se destacar em sua profissão, daí começa a manipulação jornalística. Ele convence a Sam sobre a melhor forma de conduzir o sequestro para fazer uma boa imagem de sequestrador perante a opinião pública. Convence o ex segurança a dar uma entrevista exclusiva afim de comover o público com sua história de desempregado. Porém, nem tudo sai como planejado, com as demais emissoras concorrentes, muitas informações foram manipuladas, havendo outros conceitos sobre Sam, enfatizando o fato de ter crianças envolvidas e de ter baleado um negro. E assim se desenrola uma história com depoimentos forjados e verdades adulteradas. E no meio disso tudo, Sam se encontra desesperançoso, liberta os reféns e se suicida explodindo todo o museu. E Max percebe que a mídia é capaz de manipular e influenciar uma população por causa de audiência.
Enfim, o que fala mais alto não é a ética e uma boa conduta, mas sim os interesses e o que mais gera audiência.
E a verdade? Bem...a verdade não é tão importante assim.