quarta-feira, 14 de maio de 2014

Moda dos Anos 50, Anos Dourados

     Depois de tantas guerras e perturbações os anos 50 chega com muito glamour, luxo e sofisticação. A mulher se destaca como nova deusa, mais feminina e cheia de Glamour. Com a influência de Dior do New Look foi determinante o resgate do luxo e da sofisticação. Como vimos na foto acima a cintura era bem marcada e os sapatos de saltos altos, luvas e outros acessórios luxuosos, como peles e jóias não faltaram.A silhueta extremamente feminina e jovial estava em alta, atravessou toda a década de 50 e se manteve como base para a maioria das criações desse período. O New look acabou por funcionar como mola propulsora do desenvolvimento de uma nova camada social: a classe média. A beleza torna-se um tema de grande importância com a abundância de cosméticos, a maquiagem na moda e a valorização dos produtos e lançamentos para a beleza.  Durante 10 anos as mulheres tiveram oportunidade de mostrar a lingerie, sem precisar desnudar-se. Por baixo dos vestidos, os espartilhos davam forma. O sutiã tomara que caia era indispensável para os vestidos de cocktail sem ombros.Nos anos 50 as mulheres andavam com sutiãs, ninguém ficava sem. A década de 50 é marcada pela beleza de mulheres, atrizes belas e que marcaram histórias, como: Marilyn Monroe, Brigitte Bardot, Grace Kelly e Audrey  Hepburn.Durante 10 anos  a alta costura viveu seu apogeu, época das grandes criações, ascensão da moda e destacamos aqui alguns deles, talvez os que mais se destacaram: Cristobal Balenciaga, espanhol; Hubert de Givenchy; Pierre Balmain, Madame Grés, Nina Ricci e o próprio Christian Dior.


      É considerada uma época de transição entre o período de guerras da primeira metade do século XX e o período das revoluções comportamentais e tecnológicas da segunda metade. Nesta época tem início a chegada da televisão em Portugal e no Brasil. Esta época também foi considerada a "idade de ouro" do cinema e também foi a época de importantes descobertas científicas.Com o fim dos anos de guerra e do racionamento de tecidos, a mulher dos anos 50 se tornou mais feminina e glamourosa, de acordo com a moda lançada pelo "New Look", de Christian Dior, em 1947 até a sua morte em 1957. A silhueta feminina e jovial esteve presente em toda a década de 50, Com o fim da escassez dos cosméticos do pós-guerra, a beleza se tornaria um tema de grande importância. O clima era de sofisticação e era tempo de cuidar da aparência. A maquilagem valorizava o olhar, e levou o lançamento de muitos produtos como sombra, rímel, lápis para olhos e sombrancelhas e deliniador. A maquilagem realsava a intensidade dos olhos e a palidez da pele. Foi também o auge das tintas para cabelo,loções alisadoras e fixadoras. Os penteados podiam ser coques ou rabo de cavalos, com mechas que caíam no rosto e franja com ar de menina.
    Criaram dois esterótipos nesta época, o de engênua chique encarnado em Grace Kelly e Audrey Hepburn que se caracterizavam pela naturalidade e jovialidade e o estilo sensual e fatal, como o das atrizes Rita Hayorth e Ava Gardner e os das pin-ups americanas loiras e com seios fartos, como padrões de beleza da época Marilyn Monroe e Brigitte Bardot , que eram uma mistura dos dois estilos, a devastadora combinação de ingenuidade e sensualidade.
     Na agitação de novas tendências que foram surgindo quase a cada estação, a diversificação de produtos foram revolucionando a estratégia econômica de marcas, criando por exemplo, o perfume chanel.
     Rock, alta-costura, período de independências, emancipações e liberdades. Foi aqui que tudo começou. Ao som do rock and roll, a nova música que surgia nos 50, a juventude norte-americana buscava sua própria moda. Assim, apareceu a moda colegial, que teve origem no sportswear. As moças agora usavam, além das saias rodadas, calças cigarrete até os tornozelos, sapatos baixos, suéter e jeans.


      O cinema lançou a moda do garoto rebelde, simbolizada por James Dean, no filme "Juventude Transviada" (1955), que usava blusão de couro e jeans. Marlon Brando também sugeria um visual displicente no filme "Um Bonde Chamado Desejo" (1951), transformando a camiseta branca em um símbolo da juventude.
      Já na Inglaterra, alguns londrinos voltaram a usar o estilo eduardiano, mas com um componente mais agressivo, com longos jaquetões de veludo, coloridos e vistosos, além de um topete enrolado. Eram os "teddy-boys".
     Ao final dos anos 50, a confecção se apresentava como a grande oportunidade de democratização da moda, que começou a fazer parte da vida cotidiana. Nesse cenário, começava a ser formar um mercado com um grande potencial, o da moda jovem, que se tornaria o grande filão dos anos 60. Esta década trouxe à indústria do calçado algumas novidades: o salto agulha e novos materiais, como seja o caso do acrílico. E, a utilização destes novos materiais, permitiu que a criatividade dos estilistas atingisse patamares, até então, nunca sonhados. Pra ficar com gostinho de quero mais acima uma dica do próximo assunto do nosso blog da moda anos 60.  

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